Algumas pesquisas recentes vêm mostrando de modo geral como foi o comportamento do setor imobiliário no período de pandemia. Antes de vermos essa questão, é importante frisar que o setor imobiliário foi um dos menos afetados nesse período, mas mesmo assim atravessou momentos críticos.
Os lucros das imobiliárias continuaram crescendo, mas com um ritmo menos frequente de visitas, por exemplo. O crescimento do setor mostra como a área não foi tão afetada assim, e isso reflete diretamente em seu comportamento no período da pandemia.
No começo da pandemia a incerteza sobre fechamento total das empresas e como seria a reabertura e outros detalhes causou uma instabilidade no mercado. A área da imobiliária simplesmente parou e atravessou o momento mais crítico nos meses de abril e maio de 2020. Porém, muita coisa mudou e isso afetou diretamente o mercado, além de influenciar nas projeções para o futuro do ramo.
Confira mais detalhes sobre o comportamento do setor imobiliário no período da pandemia.
Retomada após o primeiro impacto
No dia 11 de maio de 2020 houve um decreto presidencial que ampliou a lista dos serviços essenciais, e esse incluiu a construção civil. Com isso, o setor da imobiliária retornou às suas atividades aos poucos.
Isso foi uma surpresa no momento em que ocorreu. Existia uma adaptação grande a um novo modelo de venda. Esse processo exigiu muita adaptação e por isso surpreendeu bastante. Esse período foi forte e os moradores precisam passar por uma grande adaptação. Os investidores de mercado e as famílias reagiram muito bem. As vendas fecharam e 2020 saiu com saldo positivo.
O mercado da concessão de crédito, que já tinha uma grande expansão, também obteve uma pequena redução no ritmo no começo, mas logo depois retomou o seu crescimento, e isso impulsionou pelo momento favorável dos juros baixos nas taxas dos financiamentos imobiliários.
O futuro do setor imobiliário brasileiro no pós-pandemia
Quando tentamos pensar no futuro do setor em relação ao pós-pandemia é preciso avaliar alguns fatos importantes. O primeiro deles é que o setor imobiliário gira por volta dos ciclos e prazos longos. Isso serve tanto nos termos de novos lançamentos quanto no que se refere ao respeito para o público final, já que as prestações de um financiamento podem durar, por exemplo, até 35 anos.
Isso acaba impossibilitando as previsões, por exemplo. Mesmo que seja possível observar algumas tendências no mercado imobiliário, elas podem acabar variando de acordo com cenários que toda a economia do Brasil venha a demonstrar. Atualmente, algumas possibilidades indicam um alerta de atenção.
O mercado já vem crescendo junto com o crédito. Além disso, a manutenção do ritmo dos grandes agentes de finanças foi essencial naquele período de começo de pandemia. Porém, é importante entender que estamos falando sobre um mercado que, para sustentar o ritmo crescente, vai depender muito de uma expressiva melhora da economia geral. Portanto, avaliar as tendências e projetar um futuro ainda é a melhor maneira para compreender o comportamento do setor imobiliária no período de pandemia e os seus próximos passos.
